segunda-feira, 21 de julho de 2008

Barbo


Nome vulgar: Barbo Comum
Nome científico: Barbus bocagei
Família: Cyprinidae
Ordem: Cypriniformes
Meio ambiente: Bento pelágico;
pH: Profundidade: 0 - 10m
Clima: Temperado.
Temperatura: 10- 24°C

Origem
O Barbo é uma espécie autóctone da Península Ibérica. Tem preferência pelas mais fundas e rápidas correntes de rio com fundos de pedra ou gravilha. Alimenta-se maioritariamente de invertebrados, como pequenos crustáceos, larvas de insectos e moluscos. A desova ocorre de Maio a Julho depois do Barbo ter migrado pelo rio acima. Os ovos são venenosos.

Distribuíção Geográfica
Açores e Madeira, nos rios Adrão, Âncora, Arade, Ave, Cávado, Coura, Douro, Estorãos, Guadiana, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Paiva, Sado, Sorraia, Sousa, Tâmega, Tejo e Vouga. Também nas ribeiras de Carreiras, Foupana, Monchique, Odelouca, Torgal, Vale de Ferro e Vascão, e nas barragens de Aguieira, Alto Lindoso, Arade, Belver, Bemposta, Crestuma Lever, Ermal, Funcho, Régua e Torrão. E ainda no Paúl do Taipal e nas lagoas de Mira e Óbidos.

Caracteristícas
O habitat preferido apresenta áreas com elevada cobertura ripária de cursos de água permanentes com marcadas caracteristicas lóticas (com correntezas) e reduzida instabilidade hídrica. O barbo-comum tem preferência por troços mais profundos, com mais oxigénio e substrato fino. Os juvenis ocorrem em zonas com alguma profundidade, próximas da margem e sem corrente, evitando habitats com muita cobertura arbórea. Esta espécie é um nadador activo com grande capacidade de deslocação.

Alimentação
O barbo-comum apresenta uma alimentação generalista e oportunista. Alimenta-se principalmente de material vegetal (plantas e algas filamentosas) e larvas de insectos aquáticos nomeadamente de dipteros (quironomídeos e simulídeos), efemerópteros (caenídeos), plecópteros, coleópteros, hemípteros, moluscos, ácaros e tricópteros (hidropsiquídeos). Ocosionalmente ingere areia, cladóceros, insectos terrestres (formicídeos) e sementes. Os peixes de maiores dimensões alimentam-se mais de material vegetal e ocasionalmente de outros peixes. Em barragem alimenta-se principalmente de larvas de dipteros, detritos e crustáceos planctónicos e algumas algas filamentosas.

Reprodução
Na época da reprodução, de finais de Abril a Junho/Julho, os machos exibem umas pontuações brancas à volta do focinho designados de tubérculos nupciais. Realiza a desova no final da Primavera ou já durante o Verão, com uma capacidade de cerca de 8.000 ovos em média, em zonas de fundos pedregosos e arenosos e de águas pouco profundas mas ricas em oxigénio.

Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - Todo o ano.

sábado, 19 de julho de 2008

Montagens de Pesca para Rio

O Achigã


Nome vulgar: Achigã

Nome científico: Micropterus Salmoides

Família: Centrarchidae
Ordem: Perciformes

Meio ambiente: Bento pelágico; não migratória;
pH: 7.0 - 7.5;
Profundidade: - 7 Metros
Clima: Temperado.
Temperatura: 10 - 35°C

Origem
O achigã é originário do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da América e foi introduzido na Europa no final do século XIX.

Distribuíção Geográfica
O achigã foi introduzido pela primeira vez em Portugal em 1898, na Lagoa das Sete Cidades, S. Miguel, nos Açores.
No continente, no entanto, apenas em 16 de Fevereiro de 1952, através de um pequeno número de alevins (150), provenientes de uma piscicultura francesa, a Piscicultura de Clouzioux. O Achigã teve uma excelente adaptação e espalhou-se rapidamente por todas as bacias hidrográficas, particularmente a sul do Rio Tejo, sendo hoje considerado um dos predadores que mais tem contribuído para uma clara diminuição de outras pequenas espécies, nomeadamente nas albufeiras.

Caracteristícas
Possui um corpo altivo e alongado, uma cabeça grande e de boca larga e com numerosos e minúsculos dentes, justificadamente agressiva, possui um dorso e cabeça de coloração verde escuro ou oliváceo, com flancos dourados, ventre branco, a linha lateral tem uma fiada de manchas castanhas ou negras, bem visível nos adultos e o opérculo tem duas barras escuras e uma mancha preta. Tem uma barbatana dorsal dividida em duas partes, tendo a primeira raios espinhosos, tendo ainda na boca uma maxila inferior proeminente e mais saliente do que a superior.

Habitat
Caracteriza-se como um peixe de águas temperadas ou pouco frias, habitando em locais com vegetação aquática nas albufeiras e lagoas, aparecendo também em alguns troços médios e inferiores dos rios, e habitualmente vive solitário ou em pequenos grupos. É uma espécie de superfície não excedendo normalmente os 7 metros de profundidade e que suporta bem as águas salobras.
Pode medir até 80 cms. e possuir um peso máximo de cerca de 10 kgs., sendo estas medidas mais reduzidas nos exemplares europeus.

Alimentação
O Achigã adulto é um predador muito voraz, alimentando-se preferencialmente de outros peixes e crustáceos e também de insectos aquáticos.
Os mais novos têm a sua alimentação baseada em insectos, crustáceos e moluscos enquanto que os alevins se alimentam de plancton.

Reprodução
Durante o período de reprodução, de Abril a Junho, o macho tem um comportamento territorial, protegendo o ninho até os novos terem 3 a 4 semanas de idade. Após este período, permanece em cardumes pouco numerosos durante mais 2 ou 3 meses.
A desova ocorre quando a temperatura da água atinge os 16 a 18ºC, cada fêmea deposita entre 4.000 e 10.000 ovos em locais de fraca corrente e pouca profundidade, em ninhos feitos pelos machos sobre camadas de pedras, cascalho, areia ou entre raízes aquáticas, ficando os ovos aderentes ao substracto do ninho, o qual é bem guardado e onde procura agitar-se constantemente para melhor oxigenação dos ovos. Após a postura, a companheira é expulsa do ninho, chegando mesmo a ser caçada, podendo ainda o macho atrair outra fêmea.

Técnicas de Pesca para o Achigã

Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Barragem de Aguieira, Alvito, Arade, Belver, Bravura, Cabril, Caia, Caniçada, Capinha, Carrapatelo, Castelo de Bode, Coruche, Crestuma Lever, Ermal, Fagilde, Fonte Serne, Funcho, Idanha-a-nova, Machuqueira, Magos, Maranhão, Meimoa, Montargil, Monte da Barca, Monte Novo, Morgavel, Mourão, Mula, Odivelas, Pêgo do Altar, Póvoa e Meada, Rôxo, Santa Clara, Torrão, Toulica, Vale Cobrão, Vale da Gata, Vale do Carrapatoso, Vale do Gaio, Venda Velha, rio Arade, Caia, Degebe, Douro, Guadiana, Leça, Lis, Minho, Sado, Sever, Sorraia, Tâmega, Tejo, Vouga, Xarrama e Zêzere. Também nos Açores e na Ria de Aveiro.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

CLASSIFICAÇÃO GERAL


Carregue na imagem para ampliar

segunda-feira, 14 de julho de 2008

BARRAGEM DA VIGIA 13/07/2008

BARRAGEM DA VIGIA-13/07/2008

CLASSIFICAÇÃO DO 4º CONVÍVIO PISCATÓRIO DE 2008
CLUBE DE PESCADORES "OS AMIGOS" DE VILA VIÇOSA
SENIORES

1º RICARDO SIMÕES 18,940 KG
2º JOAQUIM VENTURA 15,660 KG
3º MIGUEL ROSINHA 14,500 KG
4º FRANCISCO SANDE 10,080 KG
5º PAULO LOBO 9,980 KG
6º JOSÉ VENTURA 8,920 KG
7º RUI CANHOTO 8,040 KG
8º JOÃO ALMEIDA 7,520 KG
9º JOSÉ BANZA 6,020 KG
10º JOSÉ ALVES 5,600 KG
11º JOSÉ PEDRO 4,200 KG
12º ANTÓNIO SERRADOR 4,000 KG
13º ANALIDIO GRILO 3,980 KG
14º ANDRÉ SERRADOR 3,080 KG
15º JOSÉ VALADAS 2,940 KG
16º VITOR RIBEIRO 2,740 KG
17º JOSÉ CARVÃO 2,160 KG
18º ANTÒNIO MARTINS 1,100 KG
19º JOÃO ESCARPIADO 1,040 KG
20º FONA ROSA (JABA) 0,980 KG

TOTAL 131,480 KG

MAIOR EXEMPLAR: 1,020KG (JOÃO ALMEIDA)

JUVENIS

1º JOÃO PEDRO ROSA 4,040 KG
2º NELSON SALVADO 1,880 KG
3º PEDRO MARTINS 1,300 KG

TOTAL 7,220 KG

MAIOR EXEMPLAR: 0,460KG (JOÃO PEDRO ROSA)

terça-feira, 8 de julho de 2008

BARRAGEM DA VIGIA 13 julho


Informan-se todos os sócios do clube dos pescadores
"Os Amigos de Vila Viçosa" que no próximo domingo
13 julho se irá realizar mais uma jornada piscatória,
na Barragem da Vigia.




PS:Não faltes e traz uma cana

segunda-feira, 7 de julho de 2008

FOTO 4


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CAROS AMIGOS


Nasceu neste espaço o nosso sitio na internet para divulgarmos

todas as iniciativas desta associação.


Sejam bemvindos ao nosso espaço.